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Estilo do futebol praticado atualmente pode aumentar lesões em jogadores

Em 10 anos, o dr. Rene Abdalla, do Hospital do Coração, realiza anualmente em torno de 500 cirurgias do joelho, sendo 5% desse total, em jogadores profissionais


Muito tem se falado de lesões nos joelhos em jogadores de futebol. O caso mais recente é do jogador Ronaldo que, com histórico de lesões nos joelhos e algumas operações, recentemente retornou a campo e impressionou especialista e torcedores. A mudança do estilo de jogar futebol, a velocidade, o vigor, e o aumento de massa muscular para deixar os atletas mais fortes, tem gerado traumas e lesões de diferentes escalas.

A necessidade de maior força física implica em mais treinamento e, conseqüentemente, maior esforço para as articulações, deixando as mesmas mais propensas às lesões. Esses traumas podem ser apenas de ligamentos, ou até mesmo fraturas e deslocamentos dramáticos da articulação. Segundo pesquisas científicas, nos Estados Unidos ocorrem em média 100 mil lesões do ligamento cruzado anterior do joelho por ano.

Diante desse cenário a cirurgia de joelho teve de evoluir e buscar procedimentos que permitam devolver o melhor possível à anatomia e biomecânica dos jogadores.

O dr. René Abdala, ortopedista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, referência em medicina esportiva e que atua há 10 anos na prática esportiva, já atendeu cerca de 500 atletas do futebol ao longo desses anos, sendo 5% desse total, jogadores profissionais.

“Hoje vivemos um futebol vigor em oposição ao futebol arte do passado. Antes os atletas podiam realizar jogadas mais pensadas. Durante uma partida de futebol é maior o número de movimentos em que o joelho participa ativamente, o que contribui para uma maior fragilização articular. Os clubes na atualidade se preocupam em deixar o jogador mais forte, o que suscita mais lesões ano a ano”, explica dr. Abdalla.

É importante enfatizar que a maioria das estruturas anatômicas do joelho não podem ser tratadas com uma simples “sutura”. “Segundo nossas estatísticas, constatamos que há alguns anos não operamos lesão de estrutura isolada da articulação como, por exemplo, tratamento de lesão de meniscos tão comum num passado não muito distante”, esclarece o especialista.

Porém, o tratamento nem sempre é cirúrgico. Inicialmente os métodos conservadores como medicamentos, fisioterapia, reequilíbrio muscular, entre outros, são propostos. Caso não seja constatada uma melhora satisfatória, muitas vezes a cirurgia é indicada. Mas nos grandes traumas esportivos como torções, fraturas e rupturas de tendões o tratamento cirúrgico é a primeira opção.

Hoje, as novas técnicas de diagnósticos como, por exemplo, ressonância magnética, exames orientados por computador, entre outros, associadas à experiência do especialista em intercâmbios de conhecimento com profissionais de todas às áreas, são determinantes para entender e tratar tais pacientes.

“Conseguimos diagnosticar lesões que não eram reconhecidas aprendendo a tratá-las aumentando a chance de atleta, com lesão, voltar a trabalhar no campo através de procedimentos cirúrgicos e fisioterapia avançada”, conclui dr. Abdalla.

[Março 2009]
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