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Obesidade é responsável por 29% dos casos de câncer de útero

 

Alimentação pode ser fator de proteção ou risco para câncer, diz INCA
 
 
Rio (15/12) – O relatório Saúde Brasil 2009, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, revela que 46,6% dos brasileiros estão acima do peso e que a obesidade tem forte impacto sobre uma das doenças que já se apresenta como a segunda causa de morte no país e no mundo: o câncer.
 
Em 2010-2011, o Brasil terá quase 1 milhão de novos casos: 978.540.
 
O documento Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física, publicado em fevereiro deste ano pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), em parceria com o Fundo Mundial para Pesquisa contra o Câncer (WCRF), revela que uma fração importante dos casos de câncer poderia ser evitada no Brasil, a partir do controle da obesidade. Segundo o relatório, a obesidade é responsável por:
 
·        20% dos casos de câncer de esôfago em homens no Brasil
·        26% dos casos de câncer de esôfago em mulheres no Brasil
·        25% dos casos de câncer de pâncreas em homens no Brasil
·        14% dos casos de câncer de pâncreas em mulheres no Brasil
·        8% dos casos de câncer de colorretal em homens no Brasil
·        1% dos casos de câncer de colorretal em mulheres no Brasil
·        14% dos casos de câncer de mama em mulheres no Brasil
·        29% dos casos de câncer no corpo do útero em mulheres no Brasil
·        10% dos casos de câncer de rim em homens no Brasil
·        16% dos casos de câncer de rim em mulheres no Brasil
 
 
O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que a alimentação pode ser fator de proteção ou risco para o câncer. Frutas, legumes e verduras são considerados alimentos protetores. Já alimentos processados, sal e álcool aumentam o risco de desenvolver a doença.
 
Gomes afirma que o consumo de bebidas adoçadas, como os refrigerantes e refrescos à base de xaropes e alimentos de alta densidade energética (que contêm mais de 2 calorias para cada grama de alimento), disparou nos últimos 30 anos no Brasil, atingindo mais de 400%, no caso dos biscoitos e refrigerantes. “O consumo excessivo de alimentos como lanches tipo fast food e biscoitos, impulsionado pelo estímulo bem-sucedido da publicidade, agora tem seus resultados expressos nas estatísticas de excesso de peso e obesidade”, resume Gomes.
 
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (IBGE 2008-2009) confirmou o crescimento explosivo da obesidade no Brasil nas três últimas décadas. O estudo revelou que metade dos brasileiros adultos apresenta peso excessivo, assim como uma em cada três crianças de 5 a 9 anos e um em cada cinco adolescentes. “Essa situação alarmante implicará um aumento da parcela da população que é ou será futuramente acometida por vários tipos de câncer”, afirma Gomes.
 
Segundo Gomes, o controle da obesidade demanda compromissos e investimentos que passam pela regulação do estímulo ao consumo de alimentos processados. O primeiro passo seria proteger o público infantil, diminuindo as chances de que as crianças de hoje sejam futuras pacientes de câncer.
 
Tumores
 
Entre os seis tipos de tumores citados no documento Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física, três estão entre os mais prevalentes (comuns) na população brasileira – entre homens e mulheres.
 
Segundo estimativa do INCA, em 2010, o Brasil terá 7.890 casos de câncer de esôfago entre homens e 2.740 entre mulheres; 13.310 casos de câncer colorretal entre homens e 14.800 entre mulheres. Mama, o tumor letal mais prevalente entre as mulheres brasileiras terá 49.240 novos casos.

Fonte: INCA

[16 de fevereiro]
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