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Fisiologista do Esporte esclarece as principais diferenças entre se exercitar na academia e ao ar livre

 

 
Em locais abertos os estímulos visuais acabam sendo uma vantagem significativa para corredores e ciclistas; as atividades em locais fechados são interessantes por possuírem estruturas mais completas
 
 
           O prazer de se exercitar ao ar livre ou a praticidade de uma academia? Muitos preferem estar em um ambiente fechado, onde é possível controlar todas as variáveis e manter uma prática regular. Além disso, a flexibilidade de horários e a garantia de poder praticar a atividade escolhida independentemente das condições externas são, para alguns, as melhores formas de manter a constância, o que é importante para a obtenção dos benefícios relacionados à prática de atividades físicas.           
        Quando o assunto é exercício físico, muitos fazem cara feia só de pensar em academia, musculação e aulas agitadas em turma. Preferem correr em um parque, fazer atividades ao ar livre e respirar ar puro.“Cada opção tem suas vantagens. Em locais abertos os estímulos visuais proporcionados pelo próprio ambiente acabam sendo uma vantagem significativa, principalmente para corredores e ciclistas. As atividades em locais fechados ou academias são interessantes por possuírem estruturas mais completas, maior variedade de atividades e também pela questão climática”, explica o especialista em fisiologia do Sport Check-up do HCor, Diego Leite de Barros.
        Segundo o especialista, em academias as atividades de fortalecimento muscular, aulas de ginástica e suas variações são mais comuns. Já as atividades em parques e outros ambientes abertos são geralmente voltadas para os treinos aeróbios, como corrida e ciclismo. Além disso, em locais abertos a chuva é um dos principais problemas além da exposição ao calor e o frio, por isso, roupas leves e muita hidratação são as principais dicas. Vale destacar a qualidade do terreno que se está exercitando, buracos e guias são uma das principais causas de quedas nestes ambientes.
  A escolha, portanto, deve ser a que melhor se adapta às necessidades e possibilidades de cada um. Veja quais são as diferenças de praticar natação, corrida ou ciclismo em ambientes fechados ou abertos.
 

 
Fechado
 
Aberto
Natação
 
A piscina coberta oferece conforto e segurança ambiental: é possível nadar em qualquer horário e quaisquer que sejam as condições climáticas. No caso da natação, este último aspecto tem um peso até maior do que nas outras atividades. Treinar em locais fechados possibilita uma prática mais regular e constante.
Apesar de estar sujeita a chuvas e trovoadas, a natação em locais abertos costuma ser mais prazerosa. Quando praticada no mar, em rios e em lagos, por exemplo, envolve paisagens motivadoras, contato com a natureza e sensação de aventura. E, mesmo em uma piscina convencional, a luz natural já é o suficiente para produzir estímulos sensoriais mais agradáveis. “O treino em águas abertas é mais indicado para quem quer desenvolver resistência, enquanto a piscina favorece mais o ganho de força muscular”, explica o fisiologista.
Corrida
 
Como em todas as atividades feitas em locais fechados, correr na esteira significa não ter de se preocupar com as condições climáticas. Em épocas de muito frio ou de calor intenso, é mais aconselhável praticar a corrida em ambientes climatizados, especialmente para quem ainda não atingiu um bom condicionamento físico. A esteira representa um impacto menor do que um piso como o asfalto. Porém, como os movimentos são pouco variados, a chance de causar lesão por esforço repetido é maior do que na corrida feita em ruas ou em parques. A possibilidade de controlar o tempo todo variáveis como velocidade, batimentos cardíacos ou inclinação do piso facilita a supervisão do treino.
A luz natural e a diversidade da paisagem fazem com que a corrida ao ar livre seja mais estimulante. Além do prazer, mobiliza algumas funções cerebrais como a concentração e a atenção - na esteira, há mais chance de os movimentos serem feitos de forma mecânica, com pouca consciência do trabalho corporal que está sendo realizado. Em locais abertos, a troca de oxigênio e gás carbônico é maior. Pode ser bom para quem tem problemas respiratórios, mas, em épocas e locais de muita poluição, passa a ser uma desvantagem. Não é recomendável correr quando o sol está forte, mesmo nos horários considerados mais seguros para a exposição ao sol, é indispensável o uso de protetor solar.
Ciclismo
 
Na bicicleta estacionária, podem ser obtidos bom condicionamento cardiorrespiratório e grande gasto calórico com segurança - não há risco de quedas ou acidentes de trânsito, por exemplo. O ambiente fechado também oferece segurança climática. Porém, é comum o praticante não colocar tensão no pedal, o que pode gerar movimentos de forma desorganizada, aumentando a chance de lesões no joelho. O chamado ciclismo "indoor" pode ser praticado por iniciantes e até mesmo por quem não sabe andar de bicicleta e dispensa equipamentos como capacetes ou óculos.
No ciclismo ao ar livre, o fator vento é determinante. Além de dificultar a pedalada, é um dos responsáveis pela sensação de prazer relacionada a essa atividade. Por outro lado, ventos muito fortes podem ser impeditivos à prática.
Pedalar na rua implica desvantagens climáticas (chuva, frio ou calor excessivos), maior exposição à poluição atmosférica e problemas em relação ao tráfego, principalmente. Estes últimos podem ser contornados quando se pedala em ciclovias ou parques, mas a atividade exige sempre o uso de equipamentos de segurança e requer certo preparo. Andar de bicicleta em espaços abertos exige mais trabalho dos músculos abdominais, fundamentais para manter o equilíbrio do ciclista.

 
[14 de março]
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