Falta de sorte e vários contratempos marcaram a prova da WRR1, que não desanimou e garantiu o segundo lugar no Adventure Camp

A cidade de São Paulo, mais conhecida por sua riqueza gastronômica e sua diversidade étnica e cultural, recebeu neste último final de semana a visita de centenas de atletas de todas as regiões do país para conferir a terceira etapa do Circuito Adventure Camp.

Campeã da última etapa do circuito realizada em Guararema, a WRR1 se reuniu desta vez com nova formação, trazendo na bagagem a experiência do atleta Frederico Gall, o “Lico”, integrante da equipe Oskalungas Sundown, que veio direto de Brasília, ao lado de Mirela Albrecht, para com Rafael Melges e Diogo Malagon completar o time que iria enfrentar a famosa “garoa” paulistana no domingo.

A primeira surpresa da prova veio logo na retirada dos kits. A organização reservou para a WRR1 camisetas amarelas, e, assim como no Tour de France, o líder do circuito teria o direito de competir com um uniforme diferente dos demais competidores. A surpresa agradou muito Diogo Malagon que é viciado em ciclismo e que esteve no último Tour acompanhando direto da França a vitória do espanhol Alberto Contador. “É mais um estímulo para mostrar que as corridas de aventura também têm profissionalismo. Agora as outras equipes vão correr para conquistar as camisetas amarelas”, comentou Diogo.

No domingo pela manhã, as equipes se reuniram na Represa do Guarapiranga para a largada da terceira etapa do Adventure Camp. E sob um forte vento e uma ameaça constante de chuva, as equipes partiram para o primeiro trecho de canoagem. A WRR1 logo abriu vantagem sobre as outras equipes remando forte e visando a buscar a primeira colocação logo de saída.

Logo na primeira transição, a WRR1 abriu uma curta vantagem para a Quasar Lontra e estava focada em não cometer erros na navegação durante o trecho de Bike. Mas começaram alguns contratempos para a equipe.

Durante o trecho de bike as duas equipes corriam lado a lado lideradas de um lado por Rafael Melges e do outro por Rafael Campos. Em uma subida um pouco mais íngreme, a corrente da bike da Mirela arrebentou e a Quasar Lontra se distanciou um pouco da WRR1. “Na hora juntou à vontade de vencer com a necessidade de querer consertar a corrente logo e a preocupação com a Lontra distanciando que a equipe toda se juntou em volta da bicicleta da Mirela e logo em seguida já estava tudo reparado”, comentou Lico após a prova.

De volta a transição, os atletas da WRR1 estavam atrás da Quasar Lontra por uma diferença aproximada de dois minutos. E na pressa para colocarem o caiaque e o duck da equipe na água, teve de tudo, escorregão, caiaque virado ao contrário, e quando tudo parecia estar acertado, ainda faltava entrar no caiaque e começar a remar para alcançar a Lontra.

Foi aquela confusão, correria, tumulto e desordem geral. E durante essa confusão toda lá se foram 2 minutos preciosos em relação à Quasar Lontra. “Não conseguia mais enxergar quando chegamos, comentou Rafael Melges logo após a chegada. A equipe inteira remou muito. Foi um esforço sobrenatural, todos foram buscar energia sabe-se lá de onde para tentar ultrapassar a Lontra”.