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Marílson e Fabiana levam ouro no Troféu Brasil
 
Fundistas do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA venceram os 10 mil metros nas duas únicas finais desta quarta-feira; equipe ainda ganhou prata e bronze
 
 
Marílson Gomes dos Santos, do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA, confirmou a supremacia nas provas de fundo ao vencer os 10 mil metros do XXIX Troféu Brasil de Atletismo em 28min44s59, nesta quarta-feira (15/9), no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. Damião Ancelmo de Souza (29min19s98) e Reginaldo de Oliveira Campos Júnior (29min21s83), também atleta do Clube BM&FBOVESPA, completaram o pódio. O clube encerrou o primeiro dia de competições com duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.
 
"Minha intenção era ganhar a prova, não me preocupar com a marca. Corri com uma certa facilidade e a marca, abaixo dos 29 minutos, foi boa para esta fase do ano. O Troféu Brasil é uma competição importante e eu queria ganhar e somar os pontos para o meu clube", observa Marílson.
 
O fundista diz que o técnico Adauto Domingues encaixou o Troféu Brasil em sua preparação para a Maratona de Nova York, dia 7 de novembro. Marílson, que é bicampeão da tradicional corrida nova-iorquina (2006 e 2008), disse que vai avaliar o que melhorar e acrescentar no treinamento.
 
A primeira medalha de ouro do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA no Troféu Brasil veio com Fabiana Cristine da Silva, nos 10 mil metros, com 34min15s85. Cruz Nonata, em segundo, com 34min16s25, foi prata e fez a dobradinha da equipe. Adriana Aparecida da Silva completou o pódio, com 34min28s69.
 
"Estou vindo de uma lesão posterior na coxa, três meses atrás, e treinei muito. Fiquei muito feliz com esse resultado, as outras atletas eram fortes, a Cruz também veio rápida", diz Fabiana, que também corre a prova dos 1.500 m, embora não seja especialista na distância. "Fazer os 1.500 m ajuda, mas tem de ter muita bagagem. Não tem 1.500 m que segure essa virada, são 25 voltas para correr com a cabeça. Mas, quando bate o sino, marcando a chegada, não tem mais como administrar nada, é só a emoção, mesmo." Vice-campeã da São Silvestre em 2008, Fabiana tem planos para disputar a prova mais uma vez. "Vou me preparar muito para isso, mas não tem como saber agora."
 
Cruz Nonata conta que a liderança foi trocando de mãos durante a prova. "A corrida foi bem competitiva, mas hoje era o dia da Fabiana. Deus reservou esse lugar para ela e fico feliz pela dobradinha do clube", diz.
 
Primeiro recorde
 
Wagner Domingos, o Montanha, do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA, quebrou o recorde do lançamento do martelo do Troféu Brasil nesta quarta-feira, ainda na fase de qualificação da prova. Montanha marcou 69,62 m, melhorando a marca do campeonato que era dele mesmo, de 68,13 m, em 2008. "Eu conversei com o Kevo (o técnico esloveno Vladmir Kevo) e meu objetivo era fazer 68 metros. Foi bom."
 
Montanha disse que seu corpo ainda estava "meio zonzo", em função de uma gripe, da mudança de clima e de fuso horário. O lançador ainda quer quebrar o recorde brasileiro novamente, se não for no Troféu Brasil, em 2011. "Se eu conseguir fazer 70 m, 71 m, vou ficar feliz." Montanha é o recordista brasileiro da prova, com 71,84 m, obtida em Novo Mesto, na Eslovênia, em 29 de junho de 2010.
 
Nas eliminatórias, Pedro Muniz da Costa ficou em segundo (60,06 m) e Everton Ribeiro em terceiro (52,99 m). O lançamento do martelo será definido nesta quinta-feira (15/9), às 14h30.
 
Nas eliminatórias dos 100 m, Nilson de Oliveira André, do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA, venceu sua série (10s68) e fez o segundo melhor tempo na classificação para a semifinal, atrás de Jefferson Lucindo (10s60). José Carlos Gomes Moreira, o Codó (10s73), foi o terceiro. Também se classificaram para a semifinal da distância Sandro Viana (10s79), Ailson Feitosa (10s98) e Eric Sigaki (10s83), que correu como avulso (pelo regulamento, apenas três atletas por clube disputam as provas individuais).
 
"Corri forte por 20 metros e depois vim relaxando, mas eram apenas as eliminatórias. Minha expectativa é ganhar o Troféu Brasil. Eu até queria bater o recorde do Robson Caetano (10s08), mas o clima teria de estar muito favorável, sem frio ou chuva", diz Nilson André.
 
Sandro Viana também observou que a mudança brusca de temperatura em São Paulo surpreendeu os corredores. "Temos de ter mais atenção com o aquecimento. Mas os tempos ficaram muito emparelhados porque ninguém deu 100%", diz Sandro, que disputa seu décimo Troféu Brasil no décimo ano de carreira. "Ontem mesmo estava assistindo aos vídeos e relembrando o começo. Mesmo assim, cada Troféu Brasil me deixa com a expectativa de uma primeira competição", disse Sandro, que vai correr os 100 e os 200 metros, além do revezamento 4x100 m.
O campeão dos 100 m será conhecido nesta quinta-feira (15/9) - a semifinal será às 15h20 e os oito melhores passam para a final, às 17h30.
 
Ana Cláudia volta ao Centro Olímpico
 
Foi na pista do Centro Olímpico, no início de setembro, que Ana Cláudia Lemos bateu o recorde sul-americano dos 100 metros (11s15). "Esta pista me dá uma sensação boa, uma alegria maior de competir", diz a atleta do Clube BM&FBOVESPA, satisfeita com o resultado nas eliminatórias da distância, nesta quarta-feira. "Está bom para o primeiro tiro, mas ainda tem semifinal e final. O Troféu Brasil é a competição mais importante do País, o sonho de qualquer atleta. Eu via a Fabiana Murer, o Marílson Gomes dos Santos se destacando no Troféu Brasil e em outras competições e espero chegar onde eles chegaram. Estou trabalhando para isso."
 
Além de Ana Cláudia, Rosemar Maria Coelho e Thaissa Barbosa Presti, também do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA, estão nas semifinais dos 100 metros rasos. Nesta quarta-feira, primeiro dia de competições do Troféu Brasil, Ana Cláudia e Rosemar venceram suas séries, com 11s86 e 11s83, respectivamente. Thaissa foi a segunda na última série, com 11s99. Nesta quinta-feira (16/9), as semifinais dos 100 m começam a partir das 15 horas, com final às 17h15.
 
Em 2009, Ana Cláudia passou por momentos difíceis. "Tive várias lesões, dores no posterior da coxa esquerda, na lombar, estava acima do peso", lembra. "Desde que cheguei ao Clube BM&FBOVESPA, no fim de 2009, e passei a treinar com o Nakaya, (Katsuhico Nakaya, técnico de velocistas), comecei a entrar em forma, perdi peso. Mudei o treinamento, mas não foi difícil porque eu estava muito determinada."
 
A velocista conta que treinou mais forte este ano e se aprimorou. "Mudei a saída do bloco, a postura, a concentração, comecei a pensar no que tinha de fazer na prova", diz Ana Cláudia. "Na hora da prova, não olho para os lados, o foco é na minha raia. Não penso nas adversárias, fico focada em mim mesma. Se olhou para o lado, perdeu. Estou muito determinada a ficar entre as três primeiras e ganhar uma medalha para a minha equipe."
 
O objetivo de Rosemar e Thaissa não é diferente: querem estar no pódio e garantir medalhas para a equipe. "Estou treinando bem", diz Rosemar. "Minha meta é correr abaixo dos 11s30 neste Troféu Brasil." Thaissa diz que preferiu se poupar, em razão de uma tendinite. "Dá para correr, mas incomoda um pouco. Também está meio frio, atrapalhou um pouquinho." Mesmo assim, Thaissa ainda ficou com o quarto tempo das eliminatórias.
[16 de setembro]
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